A candidata a vereadora de São Paulo pelo MDB, Leonora Áquila, mais conhecida como Léo Áquila, sofreu uma tentativa de homicídio enquanto circulava pela capital paulista na noite de quinta-feira, 26 de setembro. O veículo em que ela estava foi alvejado, mas, por sorte, os disparos não a atingiram. A equipe de Léo divulgou uma nota oficial informando que, apesar do choque, a candidata saiu ilesa do ataque, embora bastante abalada emocionalmente.
De acordo com a Polícia Civil de São Paulo, as investigações foram iniciadas imediatamente após o ocorrido. A segurança de Léo Áquila e as circunstâncias do atentado estão sendo analisadas minuciosamente, e as autoridades estão empenhadas em identificar os responsáveis pelo ataque. "Todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas", informou a equipe da candidata em nota, acrescentando que ela se pronunciará publicamente assim que estiver pronta para falar sobre o incidente.
Léo Áquila: Tensão crescente na campanha
Este atentado se soma a uma série de episódios preocupantes que têm marcado a campanha eleitoral de Léo Áquila, uma figura proeminente na luta pelos direitos da comunidade LGBTQIAPN+. Apenas duas semanas antes do atentado, no dia 12 de setembro, a candidata foi alvo de um ataque transfóbico durante um ato de campanha. As ameaças feitas na ocasião foram registradas em vídeo pela própria Léo e compartilhadas em suas redes sociais, o que gerou uma onda de solidariedade e apoio de seus seguidores e militantes.
Os episódios de violência e preconceito têm aumentado as tensões em torno de sua candidatura. A repercussão do atentado mais recente nas redes sociais foi imediata, com muitos seguidores mencionando os episódios anteriores de transfobia e expressando indignação. A equipe de Léo Áquila afirmou que, diante das ameaças crescentes, as medidas de segurança serão reforçadas para garantir a integridade física da candidata durante o restante da campanha eleitoral.
Djenifer Henz - Supervisionada por Marcelo de Assis
