O terceiro mandato presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) completa 100 dias nesta segunda-feira (10). Nesta manhã, Lula convocou os ministros para um balanço da gestão e falar sobre os desafios dos próximos dias.
A necessidade de se diferencial do governo de Jair Bolsonaro e alguns puxões de orelha em público também deram a tônica do discurso. Após a reunião pública, Lula se reúne de forma privada com os ministros, para que cada um possa falar sobre suas dificuldades nas pastas.
Lula adiantou que, quando voltar da viagem à China, tem uma lista de tarefas a destrinchar, entre elas, a lista de obras que estão paralisadas e vão contar com investimento público para destravar a infraestrutura do país. Em maio, segundo Lula, essa lista está finalizada. Lula citou ainda o gasto de R$ 3 bilhões nos primeiros 3 meses do seu mandato nesta área.
Quanto ao mercado financeiro, Lula mandou um recado: disse que o caminho adotado pelo governo federal está correto e citou o arcabouço apresentado pela equipe econômica e as discussões quanto à Reforma Tributária, que, segundo Lula, irá atender à classe média.
Na avaliação do presidente, a nova regra fiscal, que será enviada para análise do Congresso, tem "soluções realistas", põe fim "às amarras descumpridas do falido teto de gastos".
"Aqui, Haddad, de vez em quando, eu sei que você ouve algumas críticas. Eu tenho que elogiar, você e a equipe que trabalharam, porque certamente, em se tratando de economia, em se tratando de política tributária, a gente nunca vai ter 100% de solidariedade", afirmou Lula ao defender o ministro da Fazenda.
Por fim, Lula pediu otimismo para que os próximos passos sejam de prosperidade. Lula disse que não vai demitir ninguém, mas quer novidades para a evolução do Governo federal e cobrou isso dos ministros.