A batalha judicial entre os protagonistas de É Assim que Acaba (2024), Blake Lively e Justin Baldoni — que também dirige o filme — ganhou um novo capítulo após o ator enviar ao jornal britânico Daily Mail um vídeo de mais de nove minutos sem edições de um momento de interação com a atriz sobre o qual ela havia apontado ter sido assediada.
A atriz alegou que o som da cena não havia sido captado, mas o vídeo, que contém o áudio, mostra ambos falando sobre a cena e discutindo sobre o que seria mais romântico para o corte final do longa-metragem.
A equipe jurídica da atriz se manifestou sobre a divulgação do vídeo em uma declaração publicada no Deadline e afirma que o trecho corrobora com as acusações feitas pela atriz. "Justin Baldoni e seu advogado podem esperar que esse último truque os ajude a superar as provas incriminatórias contra ele, mas o próprio vídeo é incriminador. Cada quadro da filmagem lançada corrobora, literalmente, o que a Sra. Lively descreveu"
A declaração continua: "O vídeo mostra o Sr. Baldoni inclinando-se repetidamente em direção à Sra. Lively, tentando beijá-la, beijando sua testa, esfregando o rosto e a boca contra o pescoço dela, tocando o lábio dela com o polegar, acariciando-a, dizendo como ela cheira bem e falando com ela fora de personagem."
Cada momento disso foi improvisado pelo Sr. Baldoni sem discussão ou consentimento prévio, e sem a presença de um coordenador de intimidade. O Sr. Baldoni não era apenas o protagonista junto a Sra. Lively, mas também o diretor, chefe do estúdio e chefe da Sra. Lively.
"O vídeo mostra a Sra. Lively inclinando-se para trás e pedindo repetidamente para que os personagens apenas conversassem. Qualquer mulher que já tenha sido tocada de forma inapropriada no local de trabalho reconhecerá o desconforto da Sra. Lively. Reconhecerão suas tentativas de usar leveza para tentar desviar do toque indesejado. Nenhuma mulher deveria precisar tomar medidas defensivas para evitar ser tocada por seu empregador sem seu consentimento," diz a declaração.
A equipe da atriz alegou que a atitude do diretor de divulgar o vídeo foi uma "tentativa antiética de manipular o público," ao que a equipe dele declarou que se defender publicamente apresentando evidências é um direito dele.
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