Na próxima semana, São Paulo irá receber um dos ídolos sertanejos do Brasil, Michel Teló. Mas como o show na Wood’s, na Vila Olímpia, zona sul de São Paulo, é só na quarta-feira, dia 23, o Terra resolveu se adiantar. Falamos sobre o shows, claro, mas também sobre carreira, planos para o futuro e até mesmo sobre a espera do primeiro filho.
Confira abaixo a entrevista com o cativante ídolo paranaense criado no Mato Grosso do Sul e que, desde 2011, ganhou o mundo com seu sucesso.
Terra – Você alcançou o auge do sucesso com a música Ai, Se Eu Te Pego!, conquistando o posto de fenômeno mundial em 2011. Qual o significado dela para você?
MT – Essa música representa muita coisa na minha vida e na minha carreira. Através dela eu tive a oportunidade de levar meu trabalho para o mundo todo, em lugares que eu nem imaginava que veria a minha música sendo cantada em português. Além de abrir portas, eu tive a oportunidade também das pessoas me conhecerem e hoje eu ter espaço para criar programas como o Bem Sertanejo, que contou a história da música sertaneja no Fantástico, de produzir mais, coisa que eu sempre gostei de fazer e de mostrar meu conhecimento de vários instrumentos.
Terra – Seu canal no YouTube bateu recorde com o maior número de visualizações. Qual foi a sensação ao receber a notícia?
MT – Eu agradeço demais o interesse do público pelo meu canal, meus clipes e tudo o que disponibilizo lá e nas minhas redes sociais. A sensação é a melhor possível e só me faz ter mais vontade de trabalhar, criar e produzir mais coisas para o público.
Terra – Sua estreia no The Voice Brasil, na Globo, influenciou seu trabalho de alguma forma? Por quê?
MT – Não sei se influenciou, mas com certeza foi uma experiência muito gratificante. Eu fiquei feliz demais com o convite de poder trabalhar com jurados tão competentes como o Lulu, a Claudinha e o Carlinhos, de poder ensinar um pouco da minha experiência profissional para os concorrentes e também de poder aprender com cada um deles. É um programa que revela muitos artistas escondidos pelo Brasil e foi uma honra poder participar.
Terra – Em quem ou no quê você se inspira para fazer suas músicas?
MT –
Não tem uma pessoa, uma coisa ou algo específico que me inspira. A música vem naturalmente.
Terra – Você está esperando seu primeiro filho. Vai dar uma pausa na carreira para cuidar do bebê?
MT –
Pausa não. Precisamos seguir trabalhando. Mas uns dias, com certeza, devo ficar com ele.
Terra – Qual foi a sensação de ser indicado ao Grammy Latino, em 2015?
MT –
Uma honra acima de tudo. Agradeço demais pela indicação.
Terra – Suas músicas estão sempre entre as mais tocadas nas rádios brasileiras. Como consegue manter essa marca? Qual o segredo?
MT –
Eu recebo muita música, todos os dias e, realmente, não é fácil dar o estalo de reconhecer um
hit, mas a gente sente na hora que ouve. Foi assim com
Ei Psiu, Beijo me Liga, minha primeira música de trabalho solo. Depois apareceu
Fugidinha, que sentimos que era certa. É uma sensação mesmo. Quando a música vem com um papo diferente, uma vibe diferente, independente se é muito simples ou não, você sente. A experiência, minha e da minha equipe, nos dá esse poder. Ninguém lança um trabalho novo pra ficar escondido embaixo do tapete. Sempre quero que uma música minha alcance o maior número de pessoas no Brasil. Quero ver todo mundo cantando ela comigo. Então, eu trabalho em cima de cada música para que ela seja um sucesso, sim.
Terra – Como se deu a parceria entre você e Seu Jorge para a gravação da música Diz aí Teló?
MT –
Eu sempre quis gravar algo com ele. Acho que ele é um artista fantástico, completo. No DVD
Sunsettentamos fazer uma parceria, mas as agendas não bateram. Dessa vez deu certo e eu fiquei muito feliz com o resultado.
Terra – O que seus fãs podem esperar do show na Wood’s? Que surpresas os aguardam?
MT –
O show da Wood’s ainda é de transição do antigo para o novo show. Já colocamos algumas músicas do DVD
Baile do Teló, mas as músicas mais pedidas e conhecidas também fazem parte do repertório. Tenho certeza que o público vai se divertir muito!
Terra – Como foi para você conduzir o quadro Bem Sertanejo, do Fantástico? Qual dos seus entrevistados mais te surpreendeu? Por quê?
MT –
Foi muito importante pra mim. Esse projeto era um sonho antigo meu. Eu nasci e fui criado pelos meus pais ouvindo música sertaneja e queria contar a história da música, dos artistas e das composições. A ideia inicial era só fazer um DVD, um documentário sobre isso, mas quando mostramos o projeto para a direção da TV Globo e do Fantástico, eles abraçaram na hora. Eu me senti muito honrado em apresentar o
Bem Sertanejoem um programa tão importante da emissora. Todos foram muito especiais. Gravar com Christian e Ralf foi emocionante, porque sempre fui muito fã e não os conhecia. Eles cantaram todas as modas que eu tinha vontade de ouvir, eu toquei sanfona. Milionário e José Rico pela história deles com a música. Almir Sater, que eu não conhecia pessoalmente também, e realizei esse sonho. Cantar com ele no Pantanal foi muito especial pra mim. Difícil falar um nome só, todos são muito importantes, são ícones da música.
Eu fiquei feliz em poder mostrar cada fase da música sertaneja, as influências que ela recebeu, as barreiras que quebrou, a forma como a música sertaneja soube se reinventar.
Terra – Recentemente, você teve a experiência de gravar uma websérie pelo celular. De onde surgiu essa ideia e o que significou para você?
MT –
A tecnologia está disponível para que nós a usemos. Apesar de ser um DVD pra lembrar meus tempos de baile, em Campo Grande, eu quis trazer isso para os dias de hoje e oferecer ao público tudo o que fosse possível para eles estarem mais próximos desse trabalho.
Terra – Quais são os seus projetos e planos para este ano?
MT –
Este ano vamos iniciar a turnê nova, do DVD
Baile do Teló, e quero levar esse show para o maior número de pessoas possíveis. Vamos fazer o Brasil todo festar, dançar e curtir com a gente.