Ser filho do ator e rapper Will Smith e da cantora e atriz Jada Pinkett Smith não seria para qualquer um. E não é. E Jaden Smith, 18 anos, irmão de Willow e Trey, sabe bem disso. Acontece que Jaden queria e podia mais e, hoje, é um dos jovens mais influentes dos Estados Unidos nas artes e entretenimento.
Jaden canta, dança, representa, modela e apoia diversas causas do bem. Apesar da pouca idade, toca em temas sensíveis da sociedade americana nos dias atuais, como racismo e gênero.
O rapaz fez sua estreia no cinema ainda criança, dez anos atrás, no filme À Procura da Felicidade, no papel de Christopher, filho do personagem Chris Gardner, interpretado por seu pai, Will. O filme, que conta a saga de um vendedor que está no limite da desesperança, rendeu uma indicação ao Oscar a Smith pai.
Em 2009, foi a vez do próprio Jaden levar o prêmio de Melhor Performance Estreante no MTV Movie Awards.
Desde meados dos anos 2000, o jovem ator filmou uma dezena de filmes, e dividiu o set com nomes como Keanu Reeves, Jennifer Connelly e Jackie Chan. Ao lado de Justin Bieber, gravou a canção Never Say Never para o longa de mesmo nome. Aliás, Bieber, que é seu amigo pessoal, dividiu com ele os vocais em Happy New Year.
Moda e engajamento
Jaden e sua irmã, Willow, são embaixadores da juventude para a Zâmbia e cuidam de um tema essencial para o país africano, que são as crianças portadoras de HIV. Além de viagens pelo mundo para falar sobre e angariar doações, eles também têm quebrado paradigmas em outro tema relevante: a identidade de gênero.
O filho de Will Smith é a nova cara da campanha feminina da grife Louis Vuitton. Sim, feminina. O pai falou sobre à britânica BBC Radio e foi só elogios: “Acho que pode ter sido um erro incentivar tanto a liberdade expressão dos meus filhos. Talvez eu tenha ido longe demais”, respondeu, brincando.
Sobre o estilo de Jaden, o Will Smith coruja foi além: “Jaden não tem medo de nada, ele é capaz de fazer qualquer coisa, sabe? Então ver isso como pai é assustador, aterrorizante mesmo, mas ele está completamente disposto a viver e morrer por suas próprias decisões artísticas, sem se preocupar com o que as pessoas pensam”. Falou e disse.