O baterista da banda de rock australiana AC/DC, Phil Rudd, irá a julgamento pela acusação de encomendar o assassinato de duas pessoas na Nova Zelândia, agravada por posse de drogas. O músico, de 60 anos, compareceu nesta quinta-feira (6) a um tribunal na cidade de Tauranga, horas depois de ser preso em casa durante uma batida policial.
Segundo a polícia, a operação foi deflagrada por uma denúncia anônima. Na casa do baterista, agentes encontraram maconha e anfetaminas.
Rudd pagou fiança e vai aguardar o julgamento em liberdade. Ele pode pegar até dez anos de prisão se condenado.
Uma das bandas mais bem-sucedidas da história da música, o AC/DC foi formado em 1973 e vendeu mais de 200 milhões de álbuns, impulsionado por hits como Highway to Hell e Back in Black.
O relacionamento do baterista com a banda, no entanto, teve momentros conturbados: Rudd foi demitido do grupo em 1983 por causa de problemas com álcool e drogas. No entanto, voltou em 1994, década em que o AC/DC ressurgiu comercialmente.
O AC/DC tem programado o lançamento de um novo álbum este ano, mas recentemente foi sacudido pela notícia de que um de seus guitarristas e fundadores, Malcolm Young, foi diagnosticado com demência.