A brasileira Aline Borges, de 29 anos, viajou até Varsóvia, na Polônia, para assistir ao show de sua cantora favorita, a norte-americana Beyoncé. Mas ela precisou chegar ao país e fazer o check-in no hostel para descobrir que seu ingresso não era para assistir a Renaissance Tour em 27 de maio, mas em 27 de junho.
"Eu sou comissária de bordo, estou sempre viajando, então quando vi que o show dela [Beyoncé] na Polônia casava com minha folga não pensei duas vezes, fui lá e comprei. Separei alguns looks, comprei passagem e fui", conta Aline Borges, que viajou decidida a voltar no dia 28 de maio para Dubai, onde mora há quatro anos.
Chegando em Varsóvia no dia 26, a brasileira deixou as malas no hostel - espécie de estadia compartilhada - e foi passear pelo paraíso polonês. Nas redes sociais, ela estranhou o fato de Beyoncé estar na França um dia antes da data que pensava que seria o show.
"Pensei: 'Nossa, mas o que ela está fazendo em Paris? Será que vem só de última hora?'", lembra.
Após um breve momento de descanso, Aline resolveu checar as informações do ingresso para planejar qual caminho tomaria no dia seguinte para chegar ao local do show. Foi então que ela notou que a apresentação de Beyoncé seria no dia 27 de junho e não 27 de maio.
"Sabe quando você esquece que está com seu celular e tem um mini ataque cardíaco? Pois bem, quando eu notei a diferença nas datas eu tive um desse, só que 10 vezes pior. Fui na hora checar o site oficial e estava lá. Eu fiquei congelada, foi horrível! Eu estava sozinha e não sabia o que fazer. Liguei para minha irmã [Gabriela], contei o caso, chorei um pouco e ela me orientou a curtir a cidade, mas eu nem tinha roupa para isso, só tinha o vestido prateado que eu ia usar no show da Beyoncé", detalha.
Toda preparação foi em vão
Devido à escala de trabalho, na hora, Aline soube que não conseguiria comparecer ao show no mês seguinte, o que lhe deixou ainda mais devastada. Segundo a comissária, além do tempo da viagem, ela gastou cerca R$ 2 mil reais para tentar assistir ao show de Beyoncé na Polônia.
"Usei todos os artifícios para não sair tão caro: desconto em passagem da empresa, optei pelo hostel, comprei meus looks na Shein. Mas se colocar na ponta do lápis, devo ter gasto uns R$ 2 mil", afirma. "O pior nem é o prejuízo, dinheiro a gente corre atrás e consegue de novo, a parte triste é não ter visto ela".
Apesar do episódio traumático, Aline Borges conta que ainda pretende assistir à Renaissance Tour. Assim que se recuperar do baque, ela pretende vender os ingressos que comprou e se organizar, com mais cuidado desta vez, para curtir a turnê de Beyoncé em algum outro país.
"Não vou desistir do sonho, ele segue vivo", diz ela, que se casará em poucos dias, com outro brasileiro em Dubai.