Como um projeto de autoconhecimento, a cantora e compositora carioca Carol Juno apresenta seu primeiro EP solo, Favorito. O lançamento marca uma nova fase na trajetória da artista, em que explora as várias formas de amor na busca por uma autonomia criativa - e embala tudo com uma sonoridade inspirada no pop e R&B dos anos 2000.
Favorito, já disponível nas plataformas digitais pela Universal Music, se desdobra ainda nos registros audiovisuais que acompanham o EP, e foram produzidos pela Lanterna Filmes. Neste álbum, Carol Juno reúne oito faixas inéditas.
"Este EP simboliza a virada de chave em que decidi assumir o controle da minha narrativa. Ele é uma boa porta de entrada para o meu universo, dizendo de forma humorada e assertiva: quem conta essa história aqui sou eu", afirma Carol Juno.
A artista estreia sua carreira solo com o seu primeiro projeto fonográfico 100% autoral, composto inteiramente por ela. Logo na faixa-título do lançamento, ela se apresenta abraçada à sua vulnerabilidade para versar sobre a sensação de impotência que sentiu em momentos de sua carreira, quando sua própria voz parecia não ser ouvida no processo criativo.
O EP chega como um convite intimista que passeia pela visão de Carol sobre o amor, seja ele romântico, platônico, familiar ou o amor-próprio. Essa pluralidade de experiências conecta as faixas: "Cada música reflete uma faceta diferente desse sentimento tão complexo, e também fala muito sobre autoconhecimento", comenta.
Favorito versa sobre "a sensação de falta de escolha, de confiar no outro e se sentir inseguro com o caminho que essa outra pessoa te levou", afirma Carol Juno.
Esse leque de experiências pessoais e reflexões se desdobram nas oito faixas que se encontram em uma sonoridade inspirada no pop e R&B dos anos 2000. A canção-título Favorito versa sobre "a sensação de falta de escolha, de confiar no outro e se sentir inseguro com o caminho que essa outra pessoa te levou", afirma Carol.
Todo o conceito, por sua vez, se desdobra na criação do videoclipe que acompanha a música: "Quando estávamos criando o clipe, lembro de falar com o diretor Lucas Melo sobre essa imagem da boneca, de literalmente manipular os movimentos do corpo com cordas. Nós chegamos a gravar um clipe inteiro em torno dessa ideia, mas o resultado não era o que nós queríamos, e tivemos que descartar aquela versão. Hoje eu fico feliz de isso ter acontecido, porque acho que esse clipe representa o tema da música de forma muito mais completa", completa Carol Juno.
Ouça o álbum: