Investigação sem provas de ilegalidade
O Ministério Público de Pernambuco (MP-PE) solicitou nesta segunda-feira (25/11) o arquivamento das investigações envolvendo Gusttavo Lima e os empresários da Vai de Bet, José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Rocha, na Operação Integration. Em nota, a defesa do cantor declarou: "O pronunciamento do Ministério Público apresentado na data de hoje confirma a convicção de que as investigações devem ser arquivadas com relação ao cantor, sem o oferecimento de denúncia, em razão da inexistência de qualquer ilícito cometido por ele ou por suas empresas."
Os promotores concluíram que não há elementos que comprovem o envolvimento do artista e dos empresários com operações financeiras de origem ilícita. "Requer o arquivamento mediante a inexistência de elementos que demonstrem que os valores das operações suspeitas neles indicadas são provenientes de infração penal", diz a petição enviada à 12ª Vara Criminal de Recife.
Contrato de aeronave gerou suspeitas
O caso ganhou notoriedade por conta de um pedido de prisão preventiva contra o cantor, que acabou cancelado. No centro das investigações policiais estava o contrato de compra e venda de uma aeronave envolvendo uma empresa de Gusttavo Lima e a Esportes da Sorte, de propriedade de Darwin Henrique da Silva Filho. O acordo foi rescindido e, seis meses depois, o avião foi vendido para os donos da Vai de Bet, o que levantou suspeita de ligação entre as partes.
Contudo, o MP destacou que não foram encontrados indícios que conectassem o cantor ou os empresários a quaisquer práticas ilegais. "Absoluta inexistência de correlação dessas movimentações com o investigado Darwin Henrique da Silva Filho, possível contraventor do jogo do bicho", aponta o texto do Ministério Público.
A defesa de Gusttavo Lima reforçou que o artista não era mais dono da aeronave quando foi apreendida pela polícia e que a venda ocorreu no ano passado, afastando qualquer relação com as acusações iniciais.