A bióloga Daniele Menin contou como foram os momentos de terror ao lado da amiga, Ana Clara Benevides Machado, jovem que morreu após passar mal no show da cantora Taylor Swift na noite de sexta-feira, 17. As duas vieram juntas do Mato Grosso para ver a apresentação no Estádio Nilton Santos, o Engenhão, no Rio de Janeiro.
“A gente estava na fila, né, estava bem quem só. Mas, ela estava bem, a gente estava super animada. E aí, do nada, logo na segunda música do show ela simplesmente caiu, desmaiou”, conta Daniele em entrevista ao Jornal Hoje, da TV Globo. “Não falou nada. A gente estava chorando de emoção, de ver a Taylor, e aí ela caiu assim. O pessoal puxou (sic) ela para fora, a gente estava bem na grade, e aí eu pulei a grade e a gente foi correndo para o postinho de apoio deles ali”.
Ainda segundo Daniele, o primeiro atendimento foi feito ali no estádio mesmo e já iniciaram as reanimações. A jovem conta que neste momento ela se deu conta do nível de gravidade. Dentro da ambulância, Ana teve uma segunda parada cardíaca.
Ao Terra, a Secretaria Municipal de Saúde informou que ela teve uma parada cardiorrespiratória e que o Instituto Médico-Legal (IML) vai atestar o que levou ao óbito da jovem.
Casos de mal estar devido ao calor
Nas redes sociais, os fãs informaram que outras pessoas passaram mal devido ao calor extremo, embora não tenham sido tão fatais quanto de Ana. A Time For Fun, organizadora do show, veio a público informar que será reforçado o plano de ação para a segurança dos fãs, com novos pontos de distribuição de água e o efetivo de serviços e atendimento médico será reforçado.
“Também será permitida a entrada no estádio com copos de água lacrados e alimentos industrializados lacrados, sem limitação de itens por pessoa. Garrafas plásticas também serão autorizadas no acesso. Esclarecemos que a exigência dos itens serem lacrados segue recomendações de segurança”, informou. “É vedado qualquer outro material como metal, alumínio e garrafas térmicas”.
Sobre a proibição da entrada de garrafas de água no estádio, a organizadora disse que “é uma exigência feita por órgãos públicos”. E que também não realizam a comercialização de bebidas e alimentos, sendo essa “uma atribuição da administração do estádio”.
O Terra procurou o Time For Fun para saber como foi o atendimento médico no dia do acidente, mas ainda não obteve resposta.