Donald Trump compartilhou imagens falsas de Taylor Swift geradas por inteligência artificial, causando revolta entre seus fãs e demonstrando o poder das mídias sociais.
Recentemente, Donald Trump compartilhou em suas redes sociais imagens geradas por inteligência artificial que retratavam Taylor Swift em situações fictícias, como se a cantora estivesse apoiando sua campanha presidencial.
Essas imagens, embora claramente falsas, geraram uma grande repercussão nas mídias sociais, especialmente entre os fãs de Swift, conhecidos como "swifties". As imagens foram rapidamente identificadas como manipuladas, mas mesmo assim, causaram uma onda de discussões.
Trump, ao compartilhar essas imagens, pareceu tentar capitalizar a popularidade de Taylor Swift, uma das artistas mais influentes do mundo, para atrair o apoio de seus seguidores e, possivelmente, de uma base de fãs jovem. No entanto, a estratégia teve um efeito inverso, irritando muitos swifties, que são conhecidos por sua lealdade à cantora e sua posição política, que frequentemente diverge das políticas de Trump.
As swifties, que têm um histórico de mobilização online, reagiram rapidamente, desmentindo as imagens e afirmando que Taylor Swift nunca endossaria a campanha de Trump. Ao invés de conquistar apoio, a ação gerou uma onda de críticas e memes, destacando o poder da comunidade online de fãs de Swift em defender a artista e suas posições políticas.
Este incidente serve como um exemplo claro de como a IA pode ser usada para manipular a percepção pública e as complexas interações entre celebridades, política e as mídias sociais.
Outros artistas da música, como Celine Dion e o espólio de Isaac Hayes, também manifestaram seu repúdio pela utilização de suas músicas por Donald Trump em eventos recentes, mostrando que ele sabe como jogar o jogo, ainda que este seja sujo.
(*) Rodrigo James é jornalista, criador de conteúdo e publica semanalmente a newsletter MALA com notícias, críticas e pensatas sobre cultura pop e entretenimento.
