Ed Sheeran nega que compareceu a festa de Ano Novo de J.K. Rowling

A autora de 'Harry Potter' já fez diversas declarações contra população transgênero

23 jan 2025 - 13h03
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Foto: Ed Sheeran ( John Shearer/WireImage) | J.K. Rowling ( Mike Marsland/WireImage) / Rolling Stone Brasil

Ed Sheeran negou que tenha comparecido à festa da véspera de Ano Novo de J.K. Rowling, autora de Harry Potter. O músico se manifestou sobre os boatos criticando publicação de jornalista transgênero.

India Willoughby fez post no Twitter mencionando matéria com o título "Como Ed Sheeran alegrou soldados feridos das Forças de Defesa de Israel". Ela escreveu: "Ed Sheeran foi à festa de véspera de Ano Novo da J.K. Rowling, supostamente, também".

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No story do Instagram, Sheeran escreveu sobre a captura de tela do tweet de Willoughby: "Com todo respeito, India Willoughby e outros jornalistas que veicularam essas histórias, nenhuma é verdade". 

"Passei o Ano Novo com minha família e amigos", continuou. "A história sobre soldados feridos no meu show foi uma instituição de caridade que comprou ingressos para minha apresentação no Chipre no ano passado, que foi um show de público de larga escala."

Sheeran completou: "Esse tipo de notícia é divisiva e prejudicial, por favor, pesquise antes de postar coisas".

Segundo a revista People, o rumor surgiu com matéria veiculada pelo jornal britânico The Sun (via NME), que removeu menções a Sheeran no texto. 

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Willoughby também se manifestou: 

Olá, Ed Sheeran — é ótimo ouvir isso 👍. Usei a palavra 'supostamente' sobre a festa de véspera de Ano Novo de J.K. Rowling porque foi amplamente noticiada pela mídia do Reino Unido e internacional na época. Também entrei em contato diretamente com você na primeira semana de janeiro pelo Twitter para perguntar se a história estava correta — mas não obtive resposta. Fiquei feliz em saber que você não foi! ✌️❤️🏳️‍⚧️

Histórico de J.K. Rowling

Em caso recente, Rowling voltou a atacar a população transgênero. Desta vez, a autora da série Harry Potter o fez em um artigo, publicado no The Times, em que afirma que a luta pelos direitos trans é o "maior assédio" que presenciou na vida aos direitos femininos.

O ensaio em questão deverá integrar o livro The Women Who Wouldn't Wheesht, que vai tratar da luta pelos direitos das mulheres na Escócia (via Yahoo! News). O texto de Rowling, reproduzido na íntegra no Times, chama-se "JK Rowling: Why I decided to stand up for women" ("JK Rowling: por que decidi defender as mulheres", em tradução livre), e fala da decisão da autora por se posicionar publicamente contra a causa trans:

"Eu me envergonharia pelo resto de meus dias se não o fizesse", escreveu a britânica de 59 anos.

Eu acabei entendendo que o movimento sócio-político que insiste que 'mulheres trans são mulheres' não é gentil, nem tolerante, mas de fato profundamente misógino, regressivo, perigoso em alguns de seus objetivos e claramente autoritário em suas táticas.

A autora ainda declarou a luta pela juventude trans como um "escândalo médico terrível" e disse que sua insistência em tratar publicamente do tema a gerou "dor crônica", mas que não se arrepende de fazê-lo:

"Se sinto qualquer arrependimento, de fato, é de não ter falado [sobre isso] muito antes."
J.K. Rowling
Foto: Stuart C. Wilson/Getty Images / Rolling Stone Brasil
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