Uma estátua em homenagem ao compositor Tom Jobim foi inaugurada nesta segunda-feira (08), no vigésimo aniversário de sua morte, na orla de Ipanema, no início da Avenida Viera Souto, próximo ao Arpoador.
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O monumento, feito de argila e bronze, é de autoria da escultora Cristina Mota. A estátua reproduz Tom aos 33 anos, caminhando e carregando um violão sobre o ombro direito.
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil
A cerimônia contou com a presença de autoridades locais e familiares do músico.
Várias músicas do repertório de Tom Jobim, entre elas Garota de Ipanema , Desafinado , Samba do Avião e Chega de Saudade foram interpretadas no calçadão pelo sexteto Terra Brasilis, escolhido pela família do compositor para a cerimônia.
A viúva de Tom, Ana Jobim, disse à Agência Efe que a homenagem é "um dia especial e triste" e que a música criada por Tom permanecerá na lembrança dos brasileiros. "É sempre emocionante e acho que sua lembrança é algo que nunca se apagará do coração das pessoas, dos brasileiros, dos cariocas", afirmou a viúva.
Maria Luiza Jobim, filha do autor, disse que seu pai "eternizou a música carioca e brasileira pelo mundo" e, agora, com a estátua, a família foi homenageada "outra vez".
Outro filho do compositor, Paulo Jobim, elogiou o lugar escolhido para a estátua, já que seu pai passou sua infância em Ipanema e costumava mergulhar e pescar no mar do Arpoador.
Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim nasceu no Rio de Janeiro em 1927: foi pianista, cantor, violonista, parceiro de Vinícius de Morais, Chico Buarque, Toquinho, Elis Regina e um dos fundadores da Bossa Nova.
Durante 40 anos de carreira, compôs mais de 400 canções, que além de serem interpretadas pelos maiores cantores e cantoras da música brasileira também pararam nas vozes de nomes como Frank Sinatra, Ella Fitzgerald e Sting.
Tom Jobim morreu em Nova York em 8 de dezembro de 1994, aos 67 anos, vítima de uma parada cardíaca enquanto tratava de um câncer de bexiga.
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil