Fãs da cantora Taylor Swift que acompanharam as apresentações da artista entre os dias 17 e 20 no Rio de Janeiro reclamam que a equipe médica distribuiu remédios como Rivotril (clonazepan) para quem desmaiou, sentiu-se nervoso e até mesmo indisposto.
Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, o remédio de tarja preta, que pode pode causar riscos à saúde, tolerância, dependência física e psíquica, somente é administrado durante crises de pânico e para induzir o sono — somente sob prescrição médica.
Fãs ouvidos pela matéria relataram que receberam calmantes como Diazepam (um benzodiazepínico) e Rivotril (clonazepan) sem terem sido questionados sobre alergias, interações medicamentosas e possíveis impedimentos para tomar o remédio.
À Folha, a empresa Vida UTI, que costuma atender o estádio Nilton Santos (Engenhão) e trabalhou nos shows, diz que não utiliza clonazepam (princípio ativo do Rivotril), mas não negou o uso de calmantes benzodiazepínicos como o Diazepam.
Os diretores médicos da empresa ainda afirmaram que o uso de remédios controlados no evento não ultrapassou em 1% dos atendimentos.
A reportagem do Terra tentou contato com a Vida UTI, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto.