João Rock garante acessibilidade a pessoas com deficiência

Festival, que aconteceu no sábado (15) e reuniu 65 mil, teve espaço elevado, com rampa de acesso e banheiro exclusivo

19 jun 2019 - 16h27

A 18ª edição do João Rock - maior festival de rock nacional do país - bateu recorde de público ao receber 65 mil pessoas em Ribeirão Preto (SP) no último sábado, 15 de junho. Além de promover encontros inéditos nos palcos reunindo 23 apresentações em mais de 13 horas de shows simultâneos, o festival ainda garantiu acessibilidade às pessoas com deficiência, através de espaços elevados para assistirem aos shows.

Hawk Andrade, de 25 anos, veio do estado da Bahia para curtir o João Rock e aprovou o espaço acessível, elevado, com rampa de acesso e banheiro exclusivo. “Achei a iniciativa incrível. Nunca fui em um festival que tivesse essa estrutura”, comentou. Segundo ele, normalmente, há espaços reservados para pessoas com deficiência (PCD) próximos ao palco. “Mas, como fica no chão, prejudica muito a nossa visão. Quase nunca é possível ver o palco, de fato”, disse.

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Os amigos Augusto e Silva, 22 anos, e Antônio da Silva Neto, 18 anos, de Patrocínio (MG) adoraram a estrutura acessível do festival
Os amigos Augusto e Silva, 22 anos, e Antônio da Silva Neto, 18 anos, de Patrocínio (MG) adoraram a estrutura acessível do festival
Foto: Divulgação João Rock

Natural de Limeira, a cadeirante Beatriz Rodrigues, de 22 anos, concorda com Hawk. “Essa estrutura é totalmente diferente de todos os lugares e festivais que já fui”, afirmou ela, que curtia o João Rock pela primeira vez ao lado do namorado, Rogério Pretel.  Para o casal, as rotas de acesso apontadas no mapa facilitaram muito o trânsito pelo festival. “Percebemos um carinho e cuidado do João Rock com as pessoas com deficiência. Assim, pude ficar mais tranquilo com a segurança dela e ainda ter uma visão privilegiada dos shows”, completou.

Já os amigos Augusto e Silva, 22 anos, e Antônio da Silva Neto, 18 anos, de Patrocínio/MG adoraram a estrutura acessível do festival. “O ponto alto, sem dúvida, é por ser elevado. Quero voltar sempre”, frisou Augusto.

Letícia Costa, de 19 anos, natural de São João da Boa Vista/SP, quebrou o pé na quinta-feira (13), mas não queria perder o João Rock. “Então, vi no mapa do festival que possuía áreas para pessoas com deficiência e arrisquei. Mas, nunca imaginei que teria uma estrutura como essa”, comentou. “Foi uma grata surpresa ter esse espaço elevado, com banheiro exclusivo e acesso para acompanhante. Ótima iniciativa do festival, que deve servir de exemplo”, concluiu.

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Fonte: Redação Terra
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