Judas Priest agradece brasileiros por "manterem metal vivo"

Depois do cancelamento do show do Motörhead no Monsters Of Rock, festival na Arenha Anhembi, em São Paulo, o Judas Priest se apresentou para um público frustrado com a ausência de Lemmy Kilmister, mas recompensado por um set repleto de clássicos.

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Já no início do show, a banda inglesa mostrou que está mais inspirada com a presença do guitarrista Richie Faulkner, que substitui o lendário KK Downing. Entre as músicas mais comemoradas pela plateia, estavam os clássicos Breaking The Law, Turbo Lover, Painkiller e Electric Eye.

A apresentação, no entanto, iniciou com uma recente, Dragonaut, do disco Redeemer Of Souls, lançado em 2014. Metal Gods, do icônico British Steel (1980) veio em seguida, abrindo espaço para uma sequência de "boas velharias" com Devil's Child e Victim Of Changes. Halls Of Valhalla, também do último disco do grupo surpreendeu pelo coro do público, normalmente mais "dedicado" aos maiores hits.

Love Bites embalou cenas do vampiro Nosferatu no telão e foi seguida de Turbo Lover, que empolgou de vez os headbangers. Mas nada se comparou a Breaking The Law, que sucedeu Redeemer Of Souls e Jawbreaker. Um dos maiores hinos do metal, fez uma multidão repetir no ar os riffs obrigatórios para qualquer aprendiz de guitarra.

"Agradecemos muito a todos vocês, aqui temos os melhores fãs. Obrigada por manterem o metal vivo", agradeceu o vocalista Rob Halford antes de invadir o palco com sua moto - uma de suas marcas registradas. Hell Bent for Leather, deu a deixa para o bis, que foi composto de Hellion/The Electric Eye, You've Got Another Thing Comin', e as imperdíveis Painkiller e Living After Midnight.

Durante todo os show, o "novato" Richie trocava olhares com a fila do gargarejo, fazia sinais com as mãos para mostrar como estava arrepiado de estar tocando com seus heróis de adolescência. Assim como a voz impecável de Halford, o guitarrista lembrou os fãs do Anhembi do quanto o Judas Priest ainda pode ser jovem.