Lana Del Rey estrela a capa da edição americana da Rolling Stone de agosto. Na entrevista para a publicação, Lana falou sobre as polêmicas envolvendo sua carreira, inclusive a mais recente, onde disse, em entrevista ao The Guardian, que gostaria de já estar morta.
"Me sinto bastante louca, mas não acho que seja. As pessoas fazem com que eu me sinta assim. Acho que a maioria das pessoas que conheço acham que quero me matar mesmo. Então, isso acontece sempre", disse ela, em tom de brincadeira.
Conhecida por seu estilo dramático e um tanto depressivo, Del Rey também fez algumas observações sobre seu último álbum, Ultraviolence, e revelou, ao lado do produtor do disco, Dan Auerbach, do Black Keys, que teve de lutar bastante para conseguir lançar o disco.
"Houveram muitas besteiras com as quais eu não estou acostumado", disse Auerbach, antes de continuar: "a gravadora disse: 'nós não vamos te dar o dinheiro para aumentar o tempo dessa sessão a não ser que possamos ouvir alguma coisa (interessante)'. Então nós mandamos a pior versão e eles odiaram'. Acho que Lana, então, resolveu se impor. Isso pode parecer normal para ela, mas não é para mim", disse.
Lana revelou também que o álbum ficou cerca de seis semanas "de molho", durante a primavera passada, a cantora tirou sarro da situação. "Quer dizer, eu acho que haviam pessoas que queriam que eu trabalhasse com elas. Eu não sei quem eram elas. Quando eu disse que estava pronta, eles disseram 'você tem certeza? Por eu acho que pode fazer melhor'", brincou.
Sobre o sucesso do CD como um todo, Lana admitiu que não busca agradar ninguém. "A verdade eu faço tudo para mim, de certa maneira. O que eu quero dizer é que cada coisinha, desde a guitarra à bateria, é apenas para mim. Sou egoísta", finalizou.