Marcos Mion, apresentador do programa Caldeirão com Mion, criticou a fala do presidente Lula (PT) que recentemente se reuniu com alguns ministros para discutir os recentes ataques que ocorreram em algumas escolas no país.
Na ocasião, Lula citou um dado da Organização Mundial da Saúde para falar do número de deficientes intelectuais no Brasil, afirmando que pessoas com "deficiência mental" tem "problemas de desequilíbrio de parafuso".
Tal afirmação irritou o apresentador de TV.
"Essa fala chocou todo mundo e foi considerada capacitista, que é um crime, por especialistas e por pessoas da comunidade atingida", disse Marcos Mion em seu perfil oficial no Instagram. "O termo usado há muito anos é deficiência intelectual e não mental, como Lula usou. A gente tem que se policiar, aprender e se adequar".
E continuou: "Isso não só é muito pejorativo, como também incentiva que outras pessoas continuem usando esses termos que têm que ficar, de uma vez por todas, no passado".
Mion concluiu sua explicação enfatizando que a deficiência intelectual não possui correlação com a violência apresentada no Brasil em algumas escolas nas últimas semanas: "Irresponsavelmente, a fala dele liga deficientes intelectuais diretamente aos casos de violência que, infelizmente, a gente tem visto acontecer por todo o País. Isso é um absurdo, não existe comprovação alguma sobre isso".
Marcos Mion, que há muito tempo luta pela inclusão, é pai de Romeo, de 17 anos, que é autista. Ele e sua esposa Suzana também são pais de Stefano (12) e Donatella (14).
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