Michael Jackson poderá ser julgado novamente, no Tribunal da Califórnia, nos Estados Unidos, após a denúncia do coreógrafo Wade Robson. De acordo com o site TMZ, o homem alegou que foi abusado sexualmente pelo cantor, morto há 15 anos, quando tinha entre 7 e 14 anos, no rancho Neverland.
A denúncia foi acolhida pelo Tribunal de Apelação da Califórnia, e é contra a corporação de Michael Jackson - MJJ Productions, Inc. Os advogados da empresa de Jackson argumentaram que a empresa não tinha obrigação legal de proteger Robson ou qualquer outra pessoa do cantor porque não tinha capacidade de controlá-lo.
O argumento foi aceito pelo tribunal de primeira instância, no entanto, o Tribunal de Apelação decidiu enviar o caso novamente para julgamento. Robson afirma que quando veio da Austrália para os Estados Unidos, ainda menino, Jackson fez amizade com ele, e então cometeu o crime.
O coreógrafo foi testemunha, em 2005, de outro caso de abuso sexual pelo qual o cantor foi julgado. Ele afirmou que dormiu na cama com Michael Jackson, mas nada aconteceu. Em 2013, mudou sua versão, entrando com um processo contra a empresa. Ele disse que testemunhou falsamente em nome de Jackson devido a "completa manipulação e lavagem cerebral".
Além de Robson, James Safechuck entrou com uma ação semelhante contra a MJJ Productions, que também está perante o Tribunal de Apelação. A decisão sobre o caso do coreógrafo poderá também acarretar em mudanças no julgamento da ação de Safechuck, conforme aponta o TMZ.