Nova York lembrou nesta terça-feira os 35 anos da morte de John Lennon com pedidos de paz e homenagens ao músico baleado em 8 de dezembro de 1980, por Mark David Chapman, quando chegava em casa, no emblemático edifício Dakota.
De acordo com a viúva do artista, Yoko Ono, desde então, mais de 1,1 milhão de pessoas morreram nos Estados Unidos vítimas de armas de fogo. Com uma imagem dos óculos de Lennon ensanguentados, Yoko aderiu a uma campanha nas redes sociais que pede soluções para a violência no país e que ganhou força recentemente após o massacre na cidade californiana de San Bernardino.
Lennon é tido como um grande defensor da paz e especialmente durante sua carreira solo, após o fim dos Beatles, se tornou uma das maiores vozes do movimento pacifista. A canção "Imagine" tem sido há décadas o símbolo da oposição à guerra e à violência.
Mais tarde, fãs do cantor devem se reunir no espaço dedicado a ele no Central Park, batizado de "Strawberry Fields", para fazer uma vigília.
Na última sexta-feira, milhares de pessoas assistiram no Madison Square Garden a um show em comemoração aos 75 anos que Lennon faria em 2015 se estivesse vivo.