O músico americano Prince, que morreu nesta sexta-feira aos 57 anos, foi hospitalizado por uma overdose de drogas seis dias antes de sua morte, informou o portal "TMZ", especializado em notícias sobre famosos e o primeiro meio a informar o falecimento do artista.
O "TMZ" afirma que uma overdose levou Prince a uma sala de hospital do estado de Illinois no último dia 15, quando o avião privado do artista teve que realizar uma aterrissagem de emergência na cidade de Moline, em Illinois (EUA).
A aterrissagem de emergência aconteceu horas depois do show que Prince realizou em Atlanta e, então, fontes de seu entorno indicaram que o artista sofria um episódio de gripe, circunstância pela qual também teve que cancelar dois concertos de sua turnê "Piano and a Microphone".
Segundo o portal "TMZ", que cita várias fontes anônimas, Prince foi internado urgentemente em um hospital e os médicos administraram uma "injeção salvadora", fornecida habitualmente para resistir aos efeitos dos opiáceos.
De acordo com o "TMZ", os médicos aconselharam Prince, cuja causa da morte ainda é desconhecida, a permanecer no hospital durante 24 horas.
Nessas circunstâncias, os representantes do artista pediram um quarto privado para Prince e, como não havia nenhum disponível nesse momento, decidiram ir embora.
Desta forma, sempre segundo o "TMZ", o cantor saiu do hospital três horas após sua chegada e voltou para sua residência da cidade de Chanhassen (Minneapolis), onde foi declarado morto ontem às 10h07 local (12h07, em Brasília).
A autópsia no corpo do artista, figura indiscutível do pop e renovador da música negra, será realizada
hoje, segundo informou o jornal "Star Tribune" de Minneapolis.
Considerado um dos músicos mais inovadores de sua era, Prince contava com sucessos mundiais como "Little Red Corvette", "LeT's Go Crazy" e "When Doves Cry".
O artista chegou à cena musical no final da década de 1970 e alcançou sucesso na década posterior graças a álbuns eternos como "Purple Rain" e "Sign o' "The Times"".