Roger Waters, co-fundador do Pink Floyd, foi acusado de anti-semitismo devido a comentários que fez sobre o bilionário judeu Sheldon Adelson. O lendário músico britânico de 76 anos foi criticado pelos comentários que fez ao dar uma entrevista ao Middle East Media Research Institute, revela o The New Musical Express.
Em entrevista, Waters chamou Adelson de "o mestre de marionetes que puxa as cordas de Donald Trump, Mike Pompeo, e como é o nome dele… o embaixador (em Israel)…".
"E Sheldon Adelson é um fanático racista de direita que não entene nada sobre a idéia de que os seres humanos possam ter direitos", continuou Roger Waters. "Sheldon Adelson acredita que apenas judeu - somente judeus - são completamente humanos. Que eles estão apegados de alguma maneira …".
E continuou: "(Ele acredita que) todo mundo na Terra está lá para servi-los. Sheldon Adelson acredita nisso. Não estou dizendo que o povo judeu acredita nisso. Eu estou dizendo que ele faz, e ele está puxando as cordas. Portanto, ele tem essa estranha construção bíblica em sua cabeça de que alguma forma, tudo ficará bem no mundo se houver um Grande Israel, que ocupa toda a Palestina histórica e o Reino da Jordânia - reúne tudo isso e chama Israel e dá apenas ao Povo Escolhido…".
Ainda em entrevista, Roger Waters alegou que Israel deveria ser responsabilizado indiretamente pela recente morte de George Floyd nas mãos de policiais de Minnesota (EUA) em maio. O assassinato gerou protestos imediatos em todo o mundo pelo movimento Black Lives Matter.
"Essa é uma técnica israelense, ensinada às forças policiais militarizadas dos EUA por especialistas israelenses, que os americanos têm viajado para os EUA para ensiná-los a matar os negros, proque viram a eficiência dos israelenses em assassinar palestinos nos territórios ocupados usando essas técnicas", disse.
