A cantora Taylor Swift falou ao The Wall Street Journal sobre seu relacionamento com os fãs e o atual mercado da música internacional, que vem priorizando cada vez mais a venda de materiais digitais, deixando a época dos álbuns para trás.
Declarando-se uma "entusiasta e otimista", Swift disse acreditar que a indústria da música não está morrendo, mas sim ganhando vida. "O valor de um álbum físico está, e sempre estará, baseado no quanto de coração e alma o artista depositou em um duro trabalho", escreveu, continuando: "eu gostaria de ressaltar que os fãs ainda estão comprando CDs, mas somente alguns deles. Estão comprando somente aqueles que os atingem como uma flecha em seu coração ou fazem com que eles não se sintam sozinhos em se sentir sozinhos", filosofou.
Sobre relacionamento com o público, Swift disse que os artistas devem se manter próximos, como em uma relação entre namorados. "Acho que a criação de laço com os fãs no futuro terá que ser baseada em proporcionar a eles sempre um elemento surpresa. Eu acredito que casais podem se manter apaixonados por décadas se continuar se surpreendendo, então porque esse tipo de amor não pode existir entre um artista e seus fãs?", questionou.
Finalizando a carta, Taylor ainda falou sobre a modernização no pedido de autógrafos/lembranças das pessoas para os artistas. "Existem algumas coisas que eu presenciei enquanto se tornavam obsoletas nos últimos anos, sendo a primeira os autógrafos. Não me pedem um autógrafo desde a criação do iPhone com uma câmera frontal. A única lembrança que 'as crianças de hoje em dia' querem são selfies. É uma parte da nova tendência, que parece ser 'quantos seguidores você tem no Instagram'", disse ela, em tom de crítica.
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