Pedido de depósito judicial gera polêmica
A Universal Music solicitou o depósito de R$ 1 milhão como caução em meio ao processo de plágio movido por Toninho Geraes contra Adele. Segundo fontes ligadas ao caso, a gravadora justificou o pedido como uma medida para evitar prejuízos caso a ação seja indeferida futuramente.
O pedido, que envolve uma soma considerada elevada, tem como objetivo assegurar que possíveis perdas judiciais sejam compensadas financeiramente.
Defesa de Toninho reage ao pedido
A defesa do compositor classificou a medida como uma "manobra descabida" e acusou a Universal de tentar intimidar seu cliente com um valor sem respaldo legal. Em nota à imprensa nesta quarta (8/1), o advogado Fredímio Biasotto Trotta destacou que o uso de caução não é uma prática comum em casos com alta probabilidade de êxito para a parte acusadora.
"O pedido de caução é uma cortina de fumaça para desviar a atenção das denúncias no âmbito civil e criminal. Além disso, tenta intimidar o compositor com uma cifra absurda", afirmou na nota.
Denúncia de falsidade processual
Na última semana, os advogados de Toninho protocolaram uma notícia-crime e um incidente de falsidade processual após constatarem indícios de adulteração nas assinaturas de documentos apresentados pelos réus. Segundo a defesa, o documento que deveria conter a assinatura de Adele apresentava rabiscos e anotações manuscritas.
A ausência de Adele, o protutor Greg Kurstin e representantes do Beggars Group na audiência de conciliação, realizada em 19 de dezembro, também foi apontada como um agravante pela equipe de Toninho.
A gravadora ainda não se manifestou sobre a nota da defesa de Toninho Guerra. O espaço segue aberto para posicionamentos e atualizações sobre o caso.