Se tem um nome que era sinônimo de programa esportivo no Brasil há décadas era o de Leo Batista. O locutor, que morreu neste domingo (19), aos 92 anos, era a voz mais marcante das atrações do gênero. Leo narrou gols da rodada, comandou o "Globo Esporte" e popularizou a inesquecível zebrinha no "Fantástico".
Por anos e anos - cinco décadas e meia, para ser mais exato -, o jornalista esteve à frente de grandes coberturas na Globo e nunca abandonou o trabalho, exceto por questões de saúde. Com 70 anos de carreira, Leo chegou até mesmo a cobrir política, durante o governo de Getúlio Vargas. Atualmente, era um dos funcionários mais antigos da emissora, bem como da TV brasileira.
A importância do apresentador para o jornalismo é tamanho que foi dele a ideia de batizar o "Globo Esporte" com esse nome. Além disso, passou por produções como "Jornal Hoje" e "Esporte Espetacular". Nos últimos anos, ganhou vários quadros reverenciando sua história, que seguirá eternizada por sua voz na memória dos brasileiros amantes do futebol.
Não fosse o fluxo da vida, continuaria marcando gerações. Aposentadoria nunca esteve no seu vocabulário.