As redes sociais viraram plataforma para uma discussão intensa sobre o fim da escala 6x1 para trabalhadores. Curiosamente, no entanto, ao invés de ouvir especialistas ou profissionais afetados pelo regime, houve quem preferisse destacar a opinião de influenciadores, que, embora sejam empreendedores a seu estilo, passam longe de ter algum tipo de experiência semelhante.
Foi o caso de Leo Picon, que chegou a sugerir que o projeto seria uma "cortina de fumaça". Depois de receber uma chuva de críticas, o irmão de Jade Picon apagou seu post, que criticava também a taxação de grandes fortunas.
Afinal, porque alguém que está na internet criando conteúdo que nada tem a ver com o assunto precisa opinar sobre os meadros de um projetos? A resposta é simples: não há necessidade nenhuma. Aos influenciadores que queiram se arriscar nessa seara, o caminho é um só: o da empatia. Se não for para se colocar no lugar de seus seguidores que pouco têm vida pessoal para se dedicar a um trabalho extenuante, talvez seja melhor se manter calado.
Nesse sentido, Carlinho Maia, com seu tamanho gigante na internet, fez o que pôde de melhor. Refletiu sobre e divulgou a PEC. Atingiu uma quantidade de pessoas maior e propôs um caminho para se pensar. Agiu responsavelmente ao pensar em quem constrói de fato esse país.
Nem toda opinião é relevante, especialmente se ela vai falar de aspectos sociais sérios e que demandam estudos específicos. Fica a dica para não passar para frente polêmicas que não deveriam existir, mas renderiam engajamento.