Cercado de expectativa por ter sido implantado pela mesma liderança que trouxe a CNN para o Brasil, o Times Brasil/CNBC estreou nesta semana despertando sentimentos controversos. Embora bem vinda, a emissora começou tendo de explicar o que deveria ser óbvio: o próprio nome. Nas redes sociais, seus jornalistas precisaram destrinchar como chamar a empresa. Deixando claro: o canal se chama Times Brasil e possui licenciamento da gigante americana CNBC.
Este, no entanto, foi o menor dos problemas. Na estreia, houve sérios problemas de áudio, bem como questões técnicas. Ao iniciar um telejornal, Christiane Pelajo foi flagrada andando pelo estúdio enquanto pensava que uma vinheta seria rodada - não foi. Ao conversar com um especialista, a jornalista viu o entrevistado ser inteiramente coberto por um gráfico. Em outro programa, vazou a imagem de uma comentarista sendo direcionada por um produtor até sua marca.
As falhas foram tão óbvias que nas redes sociais Pelajo teve de deixar claro que tudo iria melhorar. Os estúdios ainda sofrem com pouca iluminação e os microfones por vezes soam muito abafados. O conteúdo, no entanto, que é o mais importante, parece bem direcionado. Este polimento na semana de estreia, entretanto, é fundamental. E deve ocorrer com pressa, se a ideia é não parecer uma operação menos profissional do que o estofo de sua equipe merece.