Bastou uma simples vinheta reunindo alguns ex-participantes icônicos para a Globo ser relembrada da força comercial do "Big Brother Brasil". Desde que teve suas primeiras imagens divulgadas, a publicidade celebrando as bodas de ouro - em número de edições e não de anos, diga-se - do reality show não parou de gerar polêmica.
Primeiro, figuras famosas e até mesmo vencedores do programa se queixaram da falta de convite - de fato, havia até figurantes no filme, poderiam ter enchido com mais ex-BBBs. Depois, os bastidores fervilhantes vieram à tona. Kleber Bambam teria causado constrangimento e perseguido Beatriz Reis por engajamento. Fred Nicácio teria se recusado a gravar com Fernanda Bande. Houve gente acusada de ser esnobe. E por aí vai.
O que se vê, em menos de 24 horas, é que a Globo desperdiçou a chance de ter, em seus 60 anos, o maior "BBB" de sua história. Uma temporada apenas com os maiores nomes que já passaram pela atração, num esquema "All Stars", muito comum nos Estados Unidos. Aqui fora, rivalidades já estão estabelecidas, assim como fã-clubes fiéis - e infelizmente necessários para questões de engajamento.
Ao invés de perder tempo com o esquema de duplas, a emissora teria nas mãos o maior sucesso dos últimos anos. Quem sabe ela não consegue tirar do papel para o segundo semestre, assim como foram as primeira edições, com dois realities por ano? A conferir.
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