A jornalista Patrícia Poeta, que é natural de São Jerônimo, no Rio Grande do Sul, desabafou sobre como tem sido a cobertura jornalística na região, que vem sofrendo com enchentes em decorrência da chuva intensa nos últimos dias. De acordo com ela, a equipe composta por quatro pessoas está trabalhando todos os dias e a situação está precária.
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"Estamos fazendo na raça. Nosso foco é levar informação. Quero usar esse espaço para ressaltar, mais uma vez, que a situação é de catástrofe, então, voltemos toda a nossa atenção para o Rio Grande do Sul", disse Patrícia em entrevista à revista Quem.
Segundo ela, tudo está em falta no estado e toda ajuda é bem-vinda.
"Aqui falta energia elétrica e a água é pouca. Na verdade, tudo é pouco. Então, peço que mandem água e comida para a região. Roupas, colchões e remédios também estão em falta. Em muitos lugares, não existe o básico, como água para usar no banheiro. Se você não pode doar algo, ore, nessa hora todo o tipo de energia positiva é necessária", pediu.
Nas horas vagas, ela tenta oferecer ajuda aos familiares.
"Tenho alguns amigos e familiares afetados pelas enchentes tanto em Poa [Porto Alegre], como em São Jerônimo, onde nasci. Uma tia estava com a comunicação restrita e depois ela sumiu completamente. Não tivemos mais comunicação com ela. Meu pai, irmão dela, estava muito preocupado. Mesmo já estando aqui há alguns dias, só ontem consegui chegar até a casa dela e a achei salva e bem. Foi um alívio muito grande", desabafou.
Situação no Rio Grande do Sul
O governo federal reconheceu o estado de calamidade pública para 336 municípios do Rio Grande do Sul neste domingo, 5, devido às fortes chuvas na região, Segundo o último boletim da Defesa Civil, divulgado às 18h desta quarta-feira, 8, subiu para 100 o número de óbitos registrados em decorrência das enchentes no Estado.