Além de ser flagrada consumindo uma salsicha da marca concorrente, o que resultou em uma série de acusações da Perdigão em um processo judicial, Rafa Kalimann tentou esquivar de uma multa pelo rompimento de contrato. A ex-BBB declarou que não conhecia as cláusulas e termos contratuais, o que piorou ainda mais sua imagem BRF S/A, dona da empresa de produtos alimentícios. O resultado? Foi acusada não só de má-fé, mas de dentar induzir o juiz responsável pelo caso a erro.
As informações foram publicadas em primeira mão por Fábia Oliveira, do Metrópoles, e confirmadas por nossa reportagem --que também teve acesso aos documentos. A influenciadora digital foi acionada judicialmente pelo rompimento de cláusula de exclusividade ao ser flagrada consumindo um cachorro-quente da Seara, marca concorrente da Perdigão. A empresa cobrou aproximadamente R$ 566 mil, mas Rafa questionou a cobrança da multa e o rompimento de contrato, tentando tirar seu nome da reta.
Na ação, a ex-BBB esclareceu que a Agência Icone Talents foi responsável por conduzir as negociações com a BRF S/A, mas que os trâmites burocráticas não foram totalmente esclarecidos. Ou seja, ela alega que não tinha conhecimento de suas obrigações e informações para um bom comportamento.
A ex-participante do reality show da Globo ainda alegou que as multas impostas por sua contratante eram abusivas e defendeu a necessidade da redução dos valores. Ela também informou que o grupo BR Media assumiu a responsabilidade pela situação.
No dia 17 de dezembro, a BRF S/A contestou as alegações apresentadas pela atriz, apontando que a informação de que desconhecia as cláusulas e termos contratuais seria absurda. Além de estar legitimada a cobrar a multa prevista no contrato, acusaram Rafa Kalimann de agir de má-fé e tentar induzir o juiz ao erro. Para eles, a multa imposta em valor considerável, razoável e adequado para reparar os prejuízos causados pela influenciadora digital.
À jornalista, a assessoria legal de Rafa Kalimann informou que a contestação foi apresentada fora do prazo estipulado: "A BRF perdeu o prazo para apresentar sua contestação, conforme comprovado pela certidão oficial do cartório anexada ao processo, datada de 16 de dezembro de 2024. Ou seja, a contestação foi apresentada tardiamente, em clara tentativa de remediar sua inércia processual e criar narrativas enganosas para confundir a opinião pública e influenciar a imprensa".
*Texto de Júlia Wasko
Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e apaixonada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko
