She-Hulk é diferente de tudo que a Marvel já apresentou até agora, em termos de série. Com uma produção, leve, divertida e que ri de si mesma e de clichês do próprio MCU, o seriado não se preocupa em apresentar uma personagem que tem como único objetivo salvar o mundo, mas alguém que caiu de paraquedas em uma situação e quer levar sua vida normalmente.
Logo no primeiro episódio, há uma história de origem rápida e direto ao ponto, que mostra a química e o timing perfeitos entre Mark Ruffalo e Tatiana Meslany.
Por falar em Meslany, a atriz, que interpreta Jennifer Walters/She-Hulk, é um acerto em cheio. A quebra da quarta parede, que é quando a personagem fala diretamente com o espectador, é utilizada da forma certa, sem se tornar cansativa, trazendo comentários divertidos e pontuais.
Com inúmeras participações surpresa e novos personagens sendo apresentados, a construção da narrativa também é outro acerto. Assim como séries policiais, como Law and Order e CSI, os episódios apresentam casos com começo, meio e fim, paralelamente ao fio linear da história da personagem e suas descobertas como uma Hulk.
Com 9 episódios, as primeiras reações foram positivas, mesmo com certas críticas envolvendo o CGI, e a personagem deve crescer dentro do MCU.