Vivemos para ver Lula afagar seu arqui-inimigo William Bonner. Aconteceu em evento de campanha no Rio.
“Adorei o comportamento do Bonner, quando ele teve a coragem de dizer: ‘Hoje, o senhor não deve nada’. Não sei se foi o Ali Kamel ou o João Roberto Marinho que mandaram ele falar, mas foi uma atitude muito corajosa”, disse o petista.
Ele se referiu à declaração do âncora logo no início da sabatina realizada no ‘Jornal Nacional’ em 25 de agosto.
Os dois outros citados integram a cúpula do canal. Ali Kamel é o diretor de Jornalismo. João Roberto Marinho, o presidente do Conselho Administrativo do Grupo Globo.
Nem parece que Lula já esbravejou incontáveis vezes contra Bonner pelas matérias no ‘JN’ sobre o julgamento dele na Lava Jato. Chegou a declarar que exigiria um pedido de desculpas do apresentador.
Enquanto isso, Jair Bolsonaro retoma sua cruzada pessoal contra a Globo. Após uma rápida trégua antes da entrevista ao vivo na bancada do telejornal, o presidente voltou a atacar a TV líder no Ibope.
Nesta segunda (26), ao conversar com apoiadores em Brasília, ele quis acertar dois coelhos com um tiro só.
“(Lula) vai na Globo agora porque lá é a terra dele, né? O terreno dele é a Globo. O debate é quinta-feira. Ele vai porque lá é terreno amigo. Eu vou lá. Eu vou entrar na sala do capeta lá, né?”, comentou, ressaltando a ausência do adversário no debate promovido pelo pool de veículos de comunicação do qual o Terra fez parte.
Sob o comando de Bonner, na Globo, o último confronto dos presidenciáveis antes do 1° turno promete fortes emoções.
