Antigamente, quando um apresentador era demitido, restava a ele bater na porta de outras emissoras o mais rápido possível a fim de pedir emprego.
Não havia alternativa. Como os canais não têm espaço suficiente para todos, vários talentos caíram no ostracismo. Alguns nunca mais retornaram à TV.
Hoje, a realidade é diferente. Plataformas digitais e redes sociais oferecem espaço para jornalistas produzirem conteúdo remunerado e venderem serviços.
Dispensada da CNN Brasil em dezembro, Gloria Vanique ampliou a atuação como apresentadora de eventos, palestrante e treinadora de executivos e equipes corporativas.
A jornalista, que anteriormente trabalhou 13 anos na Globo, ensina uma técnica de comunicação criada por ela, o Improviso Consciente.
Encerrada a batalha judicial contra a Globo depois de ser demitida durante o tratamento da Síndrome de Burnout, Izabella Camargo investiu nela mesma.
Lançou um livro, ‘Dá um Tempo! - Como Encontrar Limite em um Mundo sem Limites’, e passou a dar palestras e cursos sobre produtividade sustentável, autocuidado e gerenciamento do estresse.
A partir de seu exemplo dramático, quando sofreu um ‘apagão’ ao vivo diante das câmeras, ela orienta quem busca uma relação saudável entre carreira e vida pessoal.
“Existe vida fora da Globo”, afirma Fernando Rocha em entrevistas. O apresentador popularizado no ‘Bem Estar’ foi demitido do canal em 2019.
Após o abalo emocional do primeiro momento, ele reforçou a atuação nas redes sociais para fortalecer a interação com os seguidores.
Criou a palestra ‘Pelo o que você quer ser lembrado?’, lançou o podcast ‘50Mais’ (dirigido a pessoas com mais de 50 anos) e comanda o programa ‘Saúde e Bem Estar’ no canal Viver Bem, em Minas Gerais.
Estes são exemplos inspiradores de profissionais talentosos que se reinventaram fora de grandes emissoras de TV.
Diante da adversidade, usaram a criatividade e a autoconfiança para traçar um novo caminho. Aparentemente mais leve e divertido do que o anterior.
