“Não precisamos deles. Eles precisam de nós. Todos precisam de nós”, respondeu Donald Trump ao ser perguntado sobre como será a relação de seu governo com a América Latina e o Brasil.
O questionamento partiu da correspondente da Globo em Washington, Raquel Krähenbühl, posicionada a 2 metros do presidente dos Estados Unidos no Salão Oval.
Parte do material gravado logo após os eventos da posse foi exibido no ‘Jornal Nacional’. A jornalista fez pelo menos 17 perguntas a Trump, que deu atenção exclusiva a ela enquanto assinava os primeiros decretos de sua gestão. Havia repórteres de outros veículos de comunicação no ambiente.
O diálogo relevante que pautou a imprensa do Brasil e de outros Países ressaltou o ótimo trabalho de Krähenbühl na capital do poder norte-americano. Ela tem passe livre na Casa Branca, onde grava matérias e faz links (entradas ao vivo) para telejornais da Globo e GloboNews. Já conseguiu incontáveis informações e notícias exclusivas. Às vezes, capta imagens com o próprio celular.
Desde a década de 1970, o canal da família Marinho produz grandes coberturas a partir de Washington. Alguns de seus repórteres, a exemplo de Hélio Costa e Luiz Fernando Silva Pinto, testemunharam momentos históricos. Apesar de o Brasil não ter a mesma importância geopolítica que a Europa e a Ásia, o jornalismo da emissora é respeitado nos Estados Unidos por sua ampla repercussão.
Nascida em Dois Córregos, interior de São Paulo, Raquel Krähenbühl, de 41 anos, está na capital norte-americana há quase 19 anos. Em julho do ano passado, ela se tornou cidadã norte-americana. É casada e mantém a vida privada longe dos holofotes. Um de seus incentivadores na carreira foi o veterano âncora de telejornal Carlos Nascimento, amigo de sua família.