Ana Hickmann sofre com o pior ônus da fama: a perda da paz

Assim como a apresentadora da RecordTV, outras celebridades foram perseguidas e ameaçadas

13 dez 2018 - 12h20
(atualizado às 12h42)

Em uma série de ‘stories’ no Instagram, Ana Hickmann revelou ser vítima de importunação nas redes sociais.

Apresentadora fez um desabafo online para denunciar novo caso de importunação
Apresentadora fez um desabafo online para denunciar novo caso de importunação
Foto: @ ahickmann / Reprodução

“Estou sendo perseguida por uma pessoa descompensada, uma maluca”, disse. “Tem o mesmo perfil do outro rapaz, que quase tirou minha vida, que apontou um revólver pra minha cabeça.”

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A apresentadora referia-se a Rodrigo Augusto de Pádua. Em maio de 2016, ele invadiu a suíte de hotel onde Ana estava, em Belo Horizonte.

Armado, o rapaz ameaçou a artista e seus acompanhantes. A cunhada dela, Giovanna, foi baleada.

O cunhado da apresentadora, Gustavo Corrêa, irmão de seu marido Alexandre Corrêa, entrou em luta corporal com Pádua, conseguiu desarmá-lo e atirou contra ele.

Em abril deste ano, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais absolveu Gustavo da acusação de homicídio doloso.

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“Antes, a gente apagava e bloqueava, dessa vez não dá mais, eu não vou mais viver com medo”, desabafou a artista na sequência de vídeos. “Ela está me assustando, perseguindo, coagindo. Não vou tolerar outro psicopata na minha vida.”

Milhões de pessoas sonham com a fama sem levar em consideração o alto preço que se paga pelo estrelato.

Alguns artistas pagaram, infelizmente, com a própria vida. Foi o caso do cantor e compositor John Lennon, assassinado a tiros por um suposto admirador há 38 anos.

A exposição na mídia afeta a privacidade e deixa o artista vulnerável – torna-se um alvo fácil a quem deseja praticar o mal, seja no ambiente virtual ou fora dele.

A criação das redes sociais incentivou a perseguição a distância. Não se trata de inofensiva bisbilhotice, e sim do hábito de ‘stalkear’. Um acossamento que pode se tornar doentio e perigoso.

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Há quem faça uma espécie de tortura online por meio de mensagens invasivas, chantagens e até ameaças de morte.

Várias celebridades perderam o sossego com fãs obsessivos e ‘haters’.

Beyoncé recebeu e-mails e cartas de um homem que planejava sequestrá-la. Sandra Bullock teve a casa invadida por um rapaz armado com metralhadora. Jennifer Aniston era seguida nas ruas por um sujeito que carregava uma faca.

No Brasil, famosos como Anitta, Suzana Vieira e Malu Mader viveram situações dramáticas provocadas por pessoas que se diziam fãs e ultrapassaram a linha tênue entre a admiração e a obsessão.

Com quase 8 milhões de seguidores no Instagram, Ana Hickmann vai manter a interação virtual com seus verdadeiros fãs: “Rede social serve para coisas boas, não para pessoas perseguirem as outras, ameaçarem, atentarem contra a vida, deixar todo mundo com medo”.

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Quem se sente em risco pode acionar uma delegacia comum ou unidade policial especializada em cybercrimes.

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