Em setembro, Cristina Ferreira abandonou o canal SIC, parceiro da Globo em Portugal, e voltou para a TVI, emissora onde construiu sua carreira, para comandar uma atração de amanhã e outra à tarde. A troca abrupta resultou em confusão e estresse.
Os antigos empregadores exigem receber multa equivalente a R$ 135 milhões pelo rompimento do contrato. Na nova casa, a apresentadora enfrenta pressão por conta da baixa audiência e das críticas sobre seu desempenho diante das câmeras.
A imprensa portuguesa noticiou o descontrole emocional da estrela de 43 anos. Em algumas reuniões com a equipe, ela ficou à beira de um ataque de nervos. Berrou, xingou, pressionou. A intimidação gerou um tiro pela culatra: um de seus programas acaba de ser cancelado.
Recentemente, ao comentar uma matéria, ela foi às lágrimas e disse que sua atração não era feita para dar audiência, e sim para contar boas histórias. Mas, como se sabe, atrair público em número relevante é fundamental para assegurar grandes anunciantes que mantenham o programa no ar.
Agora também diretora de Entretenimento da TVI, ela afastou outros apresentadores e diminuiu o salário de alguns artistas rivais. Por enquanto, as mudanças na programação não tiveram bom resultado. Na mídia e nas redes sociais, sua imagem pública começa a derreter.
Ironicamente, Cristina Ferreira lançou há pouco tempo um livro com título provocativo, ‘Pra Cima de Puta’, no qual relata as agressões virtuais sofridas da parte de ‘haters’. “Querem destruir a minha moral, destruir quem sou”, disse.
Dias atrás, iniciou uma petição online contra o cyberbullying, a fim de pressionar os legisladores de Portugal a aprovarem uma lei contra essa prática odiosa. Nos bastidores da TVI, comenta-se que a contradição entre o que prega o que faz pode ser perigosa para a carreira da apresentadora.