A humanidade vive uma epidemia de distúrbios emocionais. Os principais – a depressão e o transtorno de ansiedade – afetam 700 milhões de pessoas.
Muitos artistas fazem parte dessa alarmante estatística. Os principais motivos são a pressão por sucesso ininterrupto e a dificuldade de manter relacionamentos afetivos saudáveis por conta da fama.
Justin Bieber é uma das poucas celebridades planetárias a falar abertamente do problema. O pop star canadense, de 25 anos, precisou brecar a carreira para cuidar de si.
“Preciso curar a mente, o coração e a alma”, declarou em 2017, ao cancelar uma turnê. A batalha contra a instabilidade emocional continua.
“Estou me sentindo desconectado e esquisito”, postou o ídolo juvenil no Instagram, na noite de sábado (9). Ele pediu aos 105 milhões de fãs que o seguem na rede social para orarem por sua recuperação.
Casado há seis meses com a modelo Hailey Baldwin, Justin se torna a prova viva mais recente de que popularidade e fortuna não garantem felicidade.
Casos extremos de depressão, alcoolismo e abuso de narcóticos provocaram tragédias como o suicídio do roqueiro Kurt Cobain, aos 27 anos, em 1994, e do comediante ganhador do Oscar Robin Williams, aos 63, há 5 anos.
No Brasil, acompanhamos o inferno pessoal de Fábio Assunção. Aos 47, o ator tenta se livrar da dependência química e da desordem emocional provocada pelo vício.
Sua penosa guerra consigo mesmo é acompanhada pela imprensa e repercutida nas redes sociais.
Às vezes, alguns jornalistas agem de maneira desrespeitosa ao retratar seus momentos ruins com deboche ou empáfia, sem considerar o sofrimento demasiado humano atrás da figura pública.
Veja também: