Um estudo com 3 mil entrevistados realizado pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) em parceria com o Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas), confirma a influência da televisão na vida da maioria dos brasileiros.
Os entrevistadores perguntaram em quais meios de comunicação as pessoas viram ou ouviram notícias sobre as vacinas da covid-19.
Do total de menções, 82% disseram “TV”. As redes sociais foram citadas por 56%. Jornal ou revista, 17%. Para 14%, em conversas com parentes ou amigos. Pelo rádio, 11%.
O público acha as notícias sobre as vacinas contra o coronavírus mais positivas, mais negativas ou nem uma coisa nem outra? O estudo indicou respostas.
Para 47%, as informações veiculadas foram predominantemente positivas. A resposta “mais negativas” foi dada por 26%. Enquanto 24% disseram não terem sido boas nem ruins. Por fim, 3% não souberam ou não responderam.
Mesmo sob constante ataque de diferentes campos do espectro político e ideológico, a televisão continua a ter imensurável poder de informar e influenciar.
“Nesse processo em que a necessidade de discernir as news das fake news nunca foi tão imperiosa, a televisão desponta como a plataforma amplamente prevalecente, capaz de transmitir informações regulares com selo de credibilidade para a população”, afirma Antônio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe.
O levantamento ‘Inside Video’, da empresa de aferição de audiência Kantar/Ibope, mostra que a pandemia fez aumentar o consumo do veículo na maioria das casas do País: o brasileiro tem ficado em média 7 horas e 9 minutos por dia diante da TV.