Independentemente de culpa ou inocência, não haverá vitoriosos no escândalo protagonizado por Neymar Jr. e Najila Trindade.
Mesmo antes da conclusão do inquérito, os dois já sofrem profundas dores emocionais e o abalo da imagem pública. Danos potencialmente irreparáveis.
Mas o caso de suposta agressão e hipotético estupro gerou resultado positivo a alguém indiretamente envolvido.
O cantor Zula viu o clipe do single Fogo Cruzado ‘bombar’ em seu canal no YouTube.
A modelo Najila, que acusa o jogador do PSG, e o então marido dela, Estivens Alves, aparecem no vídeo como casal romântico.
No início de maio, antes do caso estourar na mídia, o clipe postado em agosto de 2017 tinha menos de 6 mil visualizações.
Hoje está com mais de 1,7 milhão, quase 9 mil ‘likes’ e mais de 4,3 mil comentários na página.
“Foi algo inesperado, bombástico. A repercussão tem ajudado muito o meu trabalho, que ganhou enorme visibilidade”, diz Zula.
“Lamento pela situação delicada e triste, mas não posso negar que estou feliz com tanta gente nova conhecendo minha música. Recebo muitos elogios.”
O artista de 36 anos, que canta desde os 14, conheceu Najila e Estivens no dia de rodar as cenas. A escalação dos dois foi feita pelos diretores.
“Tive boa impressão. Pareceram ser pessoas legais, ainda que reservados. Não tive contato com o casal depois”, explica.
Cauteloso, prefere não opinar a respeito da delicada situação de Neymar e Najila.
“Ninguém sabe exatamente o que aconteceu. É uma questão polêmica. Lamento por ambos. E, se alguém tiver errado, que seja punido pela Justiça.”
Influenciado por cantores da MPB e os grupos de pagode da década de 1990, Zula busca investidores para lançar o primeiro CD solo.
“Talvez esse sucesso no YouTube sirva de trampolim, mas não me iludo, prefiro manter os pés no chão.”
Veja também: