O Ministério Público do Rio de Janeiro decidiu arquivar o inquérito envolvendo William Bonner e Renata Vasconcellos, informou o site ‘O Antagonista’. O procedimento visava apurar se os âncoras do ‘Jornal Nacional’ haviam cometido desobediência à Justiça ao veicular detalhes da investigação sobre suposto esquema de ‘rachadinha’ no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro na Assembleia do Rio, no chamado ‘Caso Queiroz’. A emissora foi proibida judicialmente de noticiar informações sigilosas sobre o material produzido pelo MP.
No início de novembro, o filho ‘Zero Um’ do presidente Jair Bolsonaro protocolara uma notícia-crime contra os jornalistas e a TV Globo na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), no Rio. Em 4 de dezembro, Bonner e Renata foram intimados a depor na DRCI no bairro de Benfica, zona norte da capital fluminense. No mesmo dia, ao final da edição do ‘JN’, ambos comunicaram aos telespectadores que estavam saindo de férias. A Globo não comentou a questão judicial. Os âncoras não fizeram qualquer citação a respeito nas redes sociais.
O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) segue os passos de seu pai em uma batalha pessoal contra a emissora da família Marinho. “Não tenho nada a esconder e expliquei tudo nos autos, mas as narrativas que parte da imprensa inventa para desgastar minha imagem e a do presidente Jair Bolsonaro são criminosas”, escreveu em um post. Na mesma mensagem, ele se referiu à emissora carioca como “globolixo”.