Apesar do rótulo de astro após o sucesso de Black Panther, em 2018, Chadwick Boseman fazia questão de se manter distante do frívolo mundo hollywoodiano. Queria tranquilidade e discrição.
Ao escolher uma casa, ele não comprou uma mansão nas áreas preferidas das celebridades, como Beverly Hills, Bel Air e Malibu. Foi viver em um imóvel de classe média em Los Feliz, bairro pitoresco com muitos imigrantes e sem ostentação.
O ator foi flagrado algumas vezes por paparazzi durante caminhadas com seu cão pelas redondezas do Griffith Park. Ele tentava passar despercebido — cobria a cabeça com o capuz do moletom e até usava cachecol como máscara — ainda que fosse facilmente reconhecido por fotógrafos e fãs.
O estilo de vida ‘low profile’, sem glamourização excessiva, não impedia Chadwick de apreciar carros luxuosos. A paixão por veículos o fez ter em sua garagem um Range Rover (cerca de R$ 700 mil), um Cadillac Escalade (R$ 550 mil), um Lexus LS500 (R$ 800 mil) e um Lexus LC500 (cerca de R$ 750 mil). A marca japonesa Lexus (divisão de luxo da Toyota) fez ações de merchandising com o personagem Pantera Negra.
Ao morrer em 28 de agosto, aos 43 anos, de câncer de cólon, o artista deixou fortuna de US$ 12 milhões, aproximadamente R$ 63 milhões. Sua principal herdeira é a mulher, a cantora Taylor Simone Ledward, com quem se relacionou por cinco anos longe do assédio da mídia. Especula-se que parte do dinheiro será doada a instituições beneficentes que Chadwick Boseman apoiava anonimamente.