Na tarde desta quinta-feira (27), o relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros, e o vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues, comentaram a respeito do uso de serviços de checagem de informações nos trabalhos do grupo que apura supostas irregularidades e omissões no enfrentamento da crise sanitária no País.
Ambos citaram a TV Globo e o Estadão (parceiro do Terra) como fontes confiáveis usadas para rebater eventuais imprecisões ou mentiras ditas nos depoimentos das testemunhas e por senadores que fazem as perguntas. O Grupo Globo possui o serviço de checagem ‘Fato ou Fake’, frequentemente citado em telejornais. O jornal O Estado de S. Paulo tem o ‘Estadão Verifica’, que faz “desmonte de boatos”.
A partir desses exemplos positivos de empresas de jornalismo profissional contra notícias falsas quase sempre disseminadas intencionalmente, o relator Calheiros solicitou a colaboração na CPI da Covid do serviço de checagem do Senado Federal, lançado em 2020.
As manifestações dos dois senadores reforçam o que já se sabe: matérias exibidas nas principais emissoras, principalmente as do ‘Jornal Nacional’, da Globo, repercutem instantaneamente nos bastidores da comissão parlamentar. São usadas para argumentações de quem acusa e defende a ação do governo Bolsonaro na pandemia.
Mesmo sob ataque de todos os lados do espectro político, o telejornalismo continua a exercer relevante influência na política. Somente o ‘Jornal Nacional’ atinge, todas as noites, cerca de 50 milhões de brasileiros. Como disse, certa vez, o veterano Lucas Mendes, os políticos têm medo de virar notícia ruim no ‘JN’.
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