Teresa Guilherme se tornou a rainha dos reality shows da televisão portuguesa. Desde a estreia da primeira edição do Big Brother no canal TVI, no ano 2000, ela comandou cerca de 25 edições de programas no estilo ‘show de realidade’.
A apresentadora, espécie de Hebe Camargo dos lusos, acaba de anunciar a decisão de nunca mais voltar ao formato.
“Temos que mudar senão ficamos a vida toda a fazer a mesma coisa”, explicou em vídeo postado no Facebook.
Mas a estagnação artística não foi a principal razão de sua aposentadoria dos realities. Teresa Guilherme se irritou com a baixa audiência e a repercussão negativa das atrações apresentadas por ela nos últimos anos.
Lá, tal como cá, o formato se mostra esgotado. Boa parte do público e a imprensa pedem algo novo – ou, pelo menos, uma reformulação criativa.
O apelo não é ouvido pelas emissoras. O bom faturamento garante a sobrevida do gênero do jeito que está.
Teresa Guilherme quer retornar ao vídeo em outro tipo de programa. Sua mudança de rumo lembra a trajetória de Pedro Bial.
Após dezesseis edições, o jornalista se despediu do BBB para colocar em prática um antigo projeto: um talk show no fim de noite.
A apresentadora, de 61 anos, nasceu em Lisboa e morou os primeiros cinco anos de vida no Rio, para onde viaja com frequência, nas férias.
Numa entrevista à revista Nova Gente, ela revelou a vontade de trabalhar na televisão brasileira, mas apontou um obstáculo: “a concorrência é feroz”.