Não se engane com a aparência feminina. Ele nunca quis ser travesti ou transexual. “Sou homem e vou morrer homem. Sou feliz assim”, afirma José Castelo Branco. O socialite e colecionador de arte moçambicano desdenha os ataques homofóbicos. “Comentam ‘Faz-te homem’ e ‘és uma vergonha para os homens’. Perdem o vosso tempo. Eu sei o que valho.”
Transgressor, ele circula pelo jet set da Europa e dos Estados Unidos quebrando tabus e abrindo caminho para a diversidade nos seletivos salões da elite. Divide-se entre Lisboa e Nova York, sempre na companhia de sua mulher, Betty Grafstein, dona de uma empresa de diamantes. A diferença de idade entre os dois é de 34 anos.
O excêntrico casal está junto desde 1995. Os preconceitos da sociedade nunca abalaram a união, assim como a recorrente fofoca de relacionamento por interesse jamais gerou crise conjugal. José e Betty começaram a organizar uma big festa para o pós-vacinação da covid-19. Querem reunir amigos e a imprensa na comemoração dos 25 anos de vida em comum, completados no final de novembro.
“Vamos ter um casamento religioso”, anuncia o glamouroso influenciador. “Renovar os votos nas bodas de prata.” Detalhe: Castelo Branco pretende se vestir de noiva para a cerimônia. Sim: traje branco, véu, grinalda e buquê. Um bispo da Igreja Ortodoxa de Nova York aceitou realizar a benção. Agora José e Betty buscam um padre em Portugal que aceite participar de tamanha ousadia.
Em entrevista ao canal CMTV, ele comentou a respeito do casamento inusitado que ainda gera tantos olhares, rumores e críticas. “É uma relação de muita cumplicidade, de muito amor. O verdadeiro amor é dar as mãos e seguir pelo mesmo caminho, pela mesma estrada”.