No pós-quarentena da pandemia de covid-19, portugueses e turistas aproveitam o verão europeu nas belas praias do litoral atlântico. Quem registra momentos dessa temporada nas areias é a repórter Sara Santos, do canal CMTV. Nas entradas ao vivo e em reportagens especiais, ela surge sempre de biquíni. Na televisão brasileira, nem as jornalistas que cobrem esportes ao ar livre ousam tanto no figurino.
Atriz com 20 anos de carreira e graduada em Ciências da Comunicação, Sara já fez várias novelas na televisão portuguesa — inclusive Ouro Verde, exibida na Band — e ficou ainda mais famosa ao participar de uma edição do Big Brother VIP. Como repórter, se destaca pela alegria contagiante. Sobrevivente de um câncer, ela exala vivacidade até quando fala da poluição no mar.
Na internet há muitos elogios à performance da Repórter de Biquíni, como é anunciada no programa onde aparece diariamente. Mas a emissora ligada ao jornal Correio da Manhã também recebe críticas de quem enxerga nos trajes praianos de Sara Santos a exploração fetichista do corpo da mulher negra, um dos temas mais discutidos por ativistas contra o racismo.