Desde 26 de novembro do ano passado, dia do velório e enterro de Diego Maradona, a ex-namorada dele, Rocío Oliva, protagoniza um quiproquó atrás do outro na mídia da Argentina. O mais recente envolve acusação grave.
Um advogado que cuida dos interesses de Dieguito Fernando, 7 anos, caçula do ídolo do futebol, disse no programa de TV ‘Los Ángeles de la Mañana’, do canal El Trece, que Rocío fez compras com um cartão de crédito de Maradona depois da morte dele. “Foram gastos muito altos”, afirmou o entrevistado.
Participante do ‘Polémica en el Bar’, da emissora América, a ex-jogadora de futebol usou seu espaço na TV para se defender. “Obviamente, em 7 anos de relação com Diego, tive muitos cartões adicionais”, explicou. “É mentira que usei após o falecimento dele.”
Rocío disse ter antigos parcelamentos de compras em um cartão oferecido a ela por Maradona. “Pode ter acontecido algum débito automático”, declarou. Questionada se quitaria as dívidas, a atleta informou não ter acesso às faturas. “Se o cartão é de Diego, como vou pagar?”
Trinta anos mais jovem, Rocío namorou o ex-jogador de 2012 a 2018. Uma relação marcada por brigas e reconciliações, declarações de amor e acusações de roubo. Ela despertou o ódio dos parentes de Maradona ao ignorar os pedidos do ‘Diez’ para visitá-lo quando já estava doente.
“Diego estava muito deprimido, ele queria vê-la por seus 60 anos e Rocío disse que não”, contou na TV a jornalista Yanina Latorre. “Ele a amava e Rocío se recusou a ir vê-lo. Ele precisava dela e ela não foi.”
Rocío Oliva foi barrada na primeira parte do velório de Maradona, restrita aos familiares. No lado de fora da Casa Rosada, chorou diante de repórteres, cinegrafistas e fotógrafos. “Sou a última mulher dele, fui a única mulher que Diego quis ver”, disse aos pratos. Só ‘esqueceu’ de contar sua recusa em visitá-lo.