Por onde andam as campeãs Paula Sperling (BBB19), Gleici Damasceno (BBB18) e Emily Araújo (BBB17)? São raras as aparições das três na mídia. Assim como aconteceu com a maioria dos vencedores do reality show, elas não conseguiram sobrevivência sólida sob os holofotes após o programa. Faltou um trabalho de repercussão na TV ou atuação mais visível como digital influencer. Em outras palavras, marketing pessoal.
Nas vinte edições, quem mais se destacou em carreira pós-‘Big Brother’ foram duas participantes que nem ganharam a competição: Grazi Massafera (2º lugar no BBB5), transformada estrela da teledramaturgia da Globo, e Sabrina Sato (8ª eliminada no BBB3), projetada como apresentadora no Pânico e depois em carreira solo na RecordTV.
Na edição passada, o BBB20 em pleno início de pandemia de covid-19, um fenômeno aconteceu: as três finalistas conseguiram ao longo dos meses seguintes, e até hoje, espaço privilegiado na imprensa, inúmeras aparições na TV e faturamento alto promovendo marcas nas redes sociais. Thelma Assis, Rafa Kalimann e Manu Gavassi fazem parte do time das celebridades mais badaladas do Brasil no momento.
A campeã Thelma, médica de formação, se tornou apresentadora de um quadro no É de Casa, aos sábados. Rafa assinou contrato de atriz com a Globo sob a expectativa de ser a ‘nova Grazi’ daqui a alguns anos. Manu recusou fazer novela na emissora carioca e, logo depois, fechou presença no elenco da série Maldivas, da Netflix. As três estão entre as famosas que mais fazem posts patrocinados no Instagram.
O início do BBB21, no próximo dia 25, vai aumentar o interesse público e dos jornalistas a respeito do trio. Serão alvo de pedidos de entrevistas e comentários sobre a atração. O fato de as três usarem a fama e o poder de influência para impulsionar ações sociais aumenta ainda mais o status, a visibilidade e a credibilidade. Tudo indica que terão vida longa e produtiva no meio artístico.