A Globo ainda concentra a maior parte das TVs ligadas no Brasil. Sua média diária de audiência é maior do que a soma dos índices das maiores concorrentes.
Essa liderança folgada fica ainda maior em dias de jogos de futebol com potencial dramático.
Foi o que aconteceu na quinta-feira (27) quando o confronto Brasil x Paraguai pela Copa América rendeu 36 pontos à emissora.
O índice ficou apenas 1 ponto atrás do atual recorde do novelão das 21h, A Dona do Pedaço.
A partida decisiva da Seleção quase alcançou os 37 pontos do jogo entre Corinthians e São Paulo, na final do Campeonato Paulista, em abril.
Esses números referem-se à aferição realizada pelo Ibope na Grande São Paulo, área usada pelas agências de publicidade para determinar a divisão das principais verbas de anúncios.
Neste ano, uma grata surpresa foi o contingente de telespectadores atraídos pelas partidas da Seleção feminina na Copa da França.
No dia 23 de junho, quando as brasileiras enfrentaram as francesas, a Globo marcou 30 pontos na região metropolitana de SP e 37 no PTN, o Painel Nacional de TV, que engloba a audiência de 15 capitais.
Os resultados impressionantes das transmissões de futebol corroboram a teoria de que o futuro dos canais de sinal aberto está na exibição ao vivo de eventos jornalísticos e esportivos.
A emoção suscitada pelo gênero faz o brasileiro concentrar a atenção na TV, e não no celular – algo raro hoje em dia.
São acontecimentos assim, como um jogo eletrizante capaz que romper a monotonia, que despertam no telespectador prazer ao consumir a boa e velha televisão.
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