"Os ruivos são descendentes dos gatos", escreveu o célebre Mark Twain, criador do personagem aventureiro Tom Sawyer. A metáfora se aplica ao ator americano Daniel Newman: belo, misterioso e sedutor como um felino. Ele ganhou fama ao participar da 6.ª, 7.ª e 8.ª temporadas de The Walking Dead (AMC / Fox) na pele do soldado homônimo de O Reino. Em tempos de quarentena por conta da pandemia de covid-19, o artista tem usado o Twitter para interagir com seus fãs.
Muitas mensagens surpreendem pelo teor erótico. Bissexual assumido desde 2017, Newman respondeu a um seguidor curioso a respeito da preferência sexual dele quando está com outro homem. "Sou ativo. Sou muito preguiçoso para ser passivo! (risos) Talvez eu me torne (passivo também) se me casar”, postou. Em alguns tweets, o galã flerta com seus crushes. Entre eles, o intérprete do Superman e protagonista da série The Witcher (Netflix) Henry Cavill.
Com ousadia bem-humorada, Daniel disse planejar escrever um 'Guia para Jovens Gays'. "Vou ensinar todas as coisas que sua mãe nunca lhe disse, agora explicadas pelo papai aqui." Criado em uma família tradicional do estado conservador da Geórgia, o ator reprimiu sua sexualidade até entrar na prestigiada Universidade Yale, em Connecticut. "Em casa não existia conversa aberta sobre a vida íntima", contou.
Quando se mudou para Nova York, passou a trabalhar como músico. Tirou a sorte grande ao conhecer o badalado fotógrafo de moda Bruce Weber. Com 1,85m e visual de galã, ele modelou para marcas como Calvin Klein, Christian Dior, Louis Vuitton e Tommy Hilfiger. Em seguida passou a fazer pontas em filmes e seriados. Chegou a aparecer em Sex And The City, Homeland e no blockbuster Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge.
Em 2016 surgiu em The Walking Dead. Participou de 10 episódios ao longo de três temporadas. No ano passado, Daniel Newman foi visto na série de temática gay EastSiders, disponível na Netflix. O ator de 38 anos teve o corpo malhado explorado em algumas cenas.
Newman voltou à mídia em março passado ao denunciar à CNN a cobrança de uma conta de 9 mil dólares, o equivalente a 45 mil reais, enviada por um hospital de Atlanta onde procurou atendimento por ter sintomas da covid-19. Após rápido atendimento, foi mandado para casa sem o resultado do teste para o novo coronavírus. Médicos disseram que o caso dele não era grave e o governo não havia autorizado o processamento do teste. Apesar de nem ter certeza de que estava doente, o artista se viu obrigado a pagar a conta.