Os antiGlobo devem estar inconsoláveis. O boicote contra a emissora está mais fraco do que nunca. Desde o início da cobertura especial dos efeitos do novo coronavírus, o canal atraiu mais público em todas as faixas horárias.
O desempenho melhorou principalmente à noite: o Jornal Nacional registrou as melhores médias dos últimos nove anos e a reprise-tampão de Fina Estampa tem mais público do que a inédita recém-interrompida Amor de Mãe.
O clã Marinho também prova sua influência no ranking da TV paga. A GloboNews se mantém líder em audiência com quase 20 horas diárias de jornalismo ao vivo dedicadas aos desdobramentos da epidemia de covid-19 no Brasil e no mundo.
Pesquisa do Datafolha mostra que 61% dos brasileiros confiam nos programas jornalísticos da TV para se informar a respeito da atual crise global de saúde. É o mais alto índice entre todos os veículos de comunicação e plataformas digitais.
O telejornalismo cumpre sua missão de apresentar a verdade dos fatos e, em tempos de proliferação de fake news cruéis e perigosas, combate a desinformação. Presta um relevante serviço ao orientar o público a respeito da prevenção e do tratamento da covid-19.
Mesmo sob ataque de poderosos e anônimos, o jornalismo segue firme. Muitos de seus profissionais colocam a própria saúde em risco ao se posicionar na linha de frente de uma das maiores calamidades das últimas décadas.
Cabe aqui trecho de um texto lido no Jornal Nacional em 2008, a respeito da importância desse ofício: 'Existem dias em que o jornalismo registra fatos que, no futuro, serão contados nos livros e serão guardados por gerações. Nesses dias, o que o jornalismo faz é escrever a História'.